Dia de Pentecostes era a segunda solenidade Judaica, que significa
qüinquagésimo porque celebrada cinqüenta dias após a páscoa, para agradecer a
Deus pela colheita, era festa da messe e da promulgação do Sinai , ou seja o
recebimento do primeiro livro da humanidade, de origem mediúnica, escrito na
pedra.
Por completar o período
de pentecostes (Vulgata Latina) é comum se lê na tradução da ou versão Almeida,
Cumprindo-se, te escapa detalhes você entende que cumpriu uma promessa...
Mas cumprindo-se o
período da primeira festa Judaica que era a Páscoa que se comemorava a saída do
Egito, a chegada da primavera no mês de Nissan em nosso calendário Março/Abril,
depois da saída Moisés recebe no Sinai o Decálogo ou os 10 mandamentos, esse e
o motivo de comemoração, por isso Lucas ao escrever os atos dos apóstolos faz menção a este dia.
Assim descreve
Lucas: ... Estavam todos reunidos no mesmo lugar; e, de repente, veio do céu um
estrondo, como de vento que soprava impetuoso, e encheu toda a casa onde
estavam sentados. Apareceram-lhe como se repartidas umas como línguas de
fogo, e posou sobre cada um deles. Foram todos cheios do Espírito Santo e
começaram a falar varias línguas (15), conforme o Espírito Santo lhe
concediam que eles falassem.
Estavam então
residindo em Jerusalém judeus, homens religiosos de todas as nações
que há debaixo do céu. Logo de deu este ruído, acudiu muita gente e
ficou pasmada, porque cada um ouvia falar em
sua própria língua.Estavam pois
todos atônitos e admiravam-se dizendo: Por ventura
não são todos Galileus estes
que falam ? Como é que ouvimos falar em nossa própria língua em
que nascemos?
Os
que não entendiam zombavam afirmando que era mosto.(*)
Vamos desdobrar o
texto de Lucas que descreveu segundo narrativa dos doze para ele.
“... de repente,
veio do céu um estrondo, como de vento que soprava impetuoso, e encheu toda a
casa onde estavam sentados. ”Identificamos nesse inicio de narrativa, a ausência do
que faziam ali provavelmente em seus encontros a escondida já que a época eram
perseguidos, identificaram um som externo que caracterizaram como um estrondo,
tentando compará-lo como de um vento impetuoso que encheu toda casa e apareceu
como "Apareceram-lhe como se repartidas umas como línguas de
fogo, e posou sobre cada um deles" Temos
uma descritiva de um fenômeno primeiramente de efeito físico, ou seja
em um aparente agente físico promovendo tal evento que pairando
primeiro sobre suas cabeças para depois os tornarem intermediários de
15 prováveis Espíritos, que foram descrito como Espírito Santo, no
nosso entender, atendendo a necessidade de atingir-se uma coletividade para
chamar atenção de um grupo maior, tivemos uma manifestação inteligente
e inteligível em pelo menos 15 idiomas.
Olhando e relendo
pela óptica espírita nós encontramos o
primeiro fenômeno descrito em o Livro dos Médiuns de Allan Kardec,
o fenômeno chamado de Pneumatofonia, ou seja, de voz direta de
efeito físico sem o concurso direto do pensamento do médium sobre
o fenômeno, depois ai temos um fenômeno de psicofonia onde o
médium atinge o seu papel de interprete dos Espíritos, Allan Kardec chamou
esses médiuns capaz de falar em outras línguas de mediunidade
poliglota , já mais tarde estudada por Charles Richet e Ernesto Bozzano ,
vieram chamar esta faculdade e possibilidade de Xenoglossia.
O espiritismo
entende que línguas estranhas então é : toda língua que o médium
desconhece, mas que existe de alguma maneira e que pode ser
comprovada, língua não inteligível sem atender o objetivo
da comunicação racional e concreta só quem admite a existência é uma ciência
chamada Programação Neuro Lingüística vem chamar
de língua do inconsciente seu papel e utilização é um estudo que cabe
a PNL.
No campo do
espiritismo entendemos a possibilidade da comunicação
em idioma desconhecido pelo médium da seguinte forma: Isso
é possível de acordo com a maleabilidade que o médium oferece ao Espírito
comunicante no momento da comunicação, de estimular o arquivo do inconsciente
do médium para que ele interprete o pensamento do Espírito, e
exteriorize na língua que ele carrega no inconsciente.
Partindo do
principio que nos banhamos em diversas culturas e armazenamos, no arquivo de
nosso Espírito diversas línguas algumas já esquecidas e
consideradas mortas , e outras em uso, essas ainda em uso é estimulada
pelos Espíritos para atingir um fim providencial, o fim providencial
daquele momento era chamar a atenção dos discípulos,que em um momento de
reunião comum, ou de choro ainda pela ausência física de seu
mestre precisavam de algo que lhes despertasse ou estimulasse e
impulsionasse na caminhada, como foram
usados pelo menos 15 idiomas,temos quinze possíveis pessoas sendo
chamadas a despertar sua atenção para uma mensagem universal de mudança interior, se
fazia necessária a principio ser assimilada e vivida. No espiritismo
entendemos que a linguagem única no universo é o pensamento, sendo o pensamento
o idioma receber e interpretar na pureza esse pensamento já é indicio de
fidelidade mediúnica, sendo assim conseguimos interpretar pelo pensamento
qualquer coisa, desde que captemos.
Os cristãos da primeira hora tinham a sua volta um grande numero de pessoas, mais ainda não tinha no seu grupo um pregador poliglota, o que só iria surgir mais tarde com Paulo o converso de Damasco e Lucas médico formado pela cultura de Alexandria.
Os cristãos da primeira hora tinham a sua volta um grande numero de pessoas, mais ainda não tinha no seu grupo um pregador poliglota, o que só iria surgir mais tarde com Paulo o converso de Damasco e Lucas médico formado pela cultura de Alexandria.
Segundo uma nota de rodapé na Vulgata latina dizem ainda que mesmo
os discípulos falando em seu idioma de nascimento eles eram
compreendidos por pessoas que não falavam o seu idioma mais compreendiam o que
queriam dizer, ou seja que mais do que palavras eles transmitiam seus
pensamentos e que esses eram capitados, e entendidos, na linguagem de hoje entendemos
como telepatia.
Como espírita
respeitamos todos os dogmas de fé, de todas as religiões e nos distanciamos de
criticas, mas, para nós a Língua estranha é todo e qualquer idioma
conhecido e reconhecido de forma que por alguém e que possa ser entendido, ou
seja, não jogado ao vento e aceito sem a devida investigação e racionalização atendendo a determinado fim,
pois são inúmeros casos catalogados antes durante e depois
de Kardec, que se permitiam a investigação e comprovação , já o acontecido
durante a festa de pentecostes atendia o fim de acender e manter a chama
da fé e colocar o cristianismo em discussão por outros povos.
Para o espiritismo Espírito Santo tem a conotação de Espírito bom,
e se entende como um grupo desses Espíritos que se juntam com fim providencial,
ou seja, seria um conjunto de Espíritos.
*Mosto era um tipo de bebida fermentada comparada a cerveja hoje.
Gostei muito de sua explanação,é tão bom ainda sermos alunos na primaria da Doutrina Espirita.Que Deus o Abençoe.Abraço fraterno.
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