Conforme narrou Lucas sobre Jesus no capitulo XV,
Versículos 11 em diante...
Certo homem tinha dois filhos, o mais moço pediu á
parte que lhe cabia na fazenda(herança), o pai repartiu entre eles e em poucos
dias o moço partiu...
Chegando a uma terra distante desperdiçou tudo que
tinha dissolutamente, ou seja, de forma devassa, libertino contrario aos bons
costumes, dessa forma acabaram seus bens.
Coincidência ou não naquela terra abateu-se
uma grande fome, e ele foi obrigado a comer o mesmo que comiam os porcos...
Lembrou-se que os trabalhadores diaristas (lá
grafados como jornaleiros) de seu pai têm abundância de pão, e ele ali sofria
de fome.
Tomou uma decisão de ir ao encontro de seu Pai
e dize-lhe: Pequei contra o Céu e contra a ti já não sou digno de ser chamado
de seu filho, faze-me como um de seus jornaleiros.
E assim voltou para casa de seu Pai...
De longe e quem sabe maltrapilho o filho reconhece
o Pai, corre agarrando o seu pescoço expressando o que imaginou dizer, e
disse...
O pai pede aos servos que traga a melhor roupa e
sandálias para seus pés e coloquem um anel em seu dedo.
Festejemos, pois o meu filho estava morto e
reviveu, estava perdido e se achou...
Vendo aquilo o filho mais velho perguntou a seu pai
o que era aquela festa, o pai explicou-lhe e ele falou: Porque se ele sempre
estando ao seu lado obedecendo sem transgredir-lhe os mandamentos e ele nunca
festejou por ele?
Disse ao filho: seu irmão estava morto e reviveu
estava perdido e se achou.
Mergulhando no universo chamado Jesus, e tirando
todo o véu que encobre sua mensagem pensemos...
O Pai como Deus, e os Filhos todos nós.
As riquezas: nossos talentos, nossas qualidades,
nosso tempo, nossa vida...
De posse de tudo isso, reencarnamos em um mundo,
imersos e encobertos pelo esquecimento de nosso verdadeiro lar, que é o
universo a casa divina de Deus, do recinto de nossa consciência que reina a paz
, a tranqüilidade e abundancia , mergulhamos em nossas necessidades materiais
esquecidos de nossa divina origem...
De posse das riquezas de nossa juventude
desperdiçarmos o tempo sublime em busca do ter, ter pessoas a nossa
volta, ter carros , ter tudo o que nosso querer e ou o nosso ego pede, passamos
toda a vida para ganhar dinheiro depois, gastamos todo o dinheiro para
recuperar a vida...
O tempo passa, o cenário muda seu reflexo no
espelho também, a saúde escapa aos dedos como água, não podemos mais usufruir
de tudo que nossos olhos podem oferecer ao estomago, o que apetecia nosso
paladar representa agora encontro com a morte...
Foi embora a saúde some, parte também alguns dos
falsos amigos com ela...
Sumiu o dinheiro, sumiu com ele outra leva de
falsos amigos...
Vemo-nos no meio do nada e sozinho, e quando tudo o
que antigamente era importante some, sofremos com a abstinência, e a
abstinência dessas necessidades a tornam-se assustadoras...
E nos vemos perdidos entre animais dividindo com
eles nosso alimento ou vivendo do alimento deles, e que animais eram esses?
Há!Sim! Eram porcos...
Neste momento em que o ser encontra-se perdido,
começa a lembrar de um mundo que se esqueceu, de uma vida plena e
verdadeiramente rica, a vida do amor, amor de um Pai que trata seus servos com
benevolência quanto mais seus filhos, volta à consciência para seu Pai.
Rompe distancias no limite de suas forças rumo de
volta ao lar...
Sua consciência divino altar das leis divinas te
induz ao arrependimento...
Do arrependimento ao pedido de perdão...
Mesmo distante de seu lar reconhece seu Pai...
Sabendo que será amado corre-lhe agora para seu
pescoço e em seu mais sincero amor, pois aquilo foi extraído de seu mais nobre
sentir...
Pai pequei, contra o Céu e contra ti, já não sou
digno de ser chamado de seu filho, me aceita como trabalhador diarista, pois o
seu pão aqui é abundante...
A fome das verdades espirituais, em forma de pão...
“Eu sou o pão da vida” disse: Jesus, em outro
momento, ou seja, o sustento da vida, o sustendo da vida espiritual, o amor
vivo, o amor e farto.
O Pai pede aos servos que traga novas e
melhores vestimentas, para vestir o seu filho, e festeja sua volta...
A vestimenta do Espírito é o corpo, o anel
significava que pertence uma família e a festa é a alegria pelo filho que
estava morto, pois seus ideais sua busca sobre os reais valores perderam-se com
ele, e encontra-se ao rumar á casa do pai.
Quem de nós em algum momento de fartura esqueceu
que existe um Pai que nos ama?
Quem de nós não se lembrou desse Pai na
dificuldade?
E depois de passada essa dificuldade esqueceu-se
novamente?
Mais isso não importa o nosso Pai Deus aguarda-nos
de braços abertos, festejando em cada passo de nosso despertar de consciência,
para a nossa real origem a divina.
Por mais que essa origem seja por momentos
esquecida, ela e impostergável.
Esse Pai esta sempre distribuindo de suas riquezas
para nós, e esta ao nosso alcance...
Diuturnamente sem palavras Ele diz : Filho eis me
de braços abertos...
Filho Tu é Prodigo.
Filho Tu é prodigo independente se moras no palácio
ou na choupana, ou mesmo que só tenha as estrelas do céu para cobrir-te a
cabeça, ele te diz filho tu és prodigo, pois estou em ti movo-me por ti e
habito em ti.
Filho Tu é prodigo porque é parte de mim, como o
universo é parte de ti.
Filho tu é prodigo por ser imortal e meu amor por
ti ser Eterno.
Peço que se gostou ou não do que leu deixe-nos um comentário, ou mande-nos um email com suas duvidas e criticas, ou sobre o que gostaria de saber sobre a visão kardeciana que dará ferramentas para outro artigo.
Nosso email : ricardo.kardeciano@hotmail.com
Paz e Bem sempre.
Muito bom querido Amigo e obrigado pelas boas vindas!!!!
ResponderExcluir