Há alguns
séculos atrás existiu o duelo propriamente dito, dois seres se armavam e
enfrentavam-se, em defesa da honra e seus princípios. O individuo ofendido para
demonstrar brio e coragem e que era um espírito forte desafiava o outro para
que ferindo de morte lavaria sua honra com sangue, diante dos demais se
tornando respeitado pela força.
Os séculos
passaram e aparentemente o duelo desapareceu com a chegada dos direitos
humanos, passando a ser considerado como homicídio, reprimindo sua pratica.
Mas será que
realmente desapareceu?
A mídia
demonstra que ele existe nos grandes centros urbanos, onde o narcotráfico impõe
sua força, estabelece a lei do silencio impondo respeito pelo medo que alguns
possuem, ou pela veneração de outros que inverteram os valores da vida, duelam
entre gangues para controle comercial.
Vemos com
imensa tristeza também no campo das idéias, praticado por homens que deveriam
se preocupar em religar a criatura ao criador, e discutem entre si, arma os
seguidores formando-os na infalibilidade de suas doutrinas separando os filhos
de Deus por rotulação religiosa.
No seio da
família pelas decisões do lar e controle do clã. Através das conquistas
financeiras impõe o poder pela opressão quem ganha mais, usando a arma letal á
organização psicológica que são as palavras que tanto levanta quando impregnada
pelo amor, e destrói quando despejada com mágoas reprimidas ou egoísmo.
Entre nas
nações que se tornaram grandes pela retenção de elevadas quantias amoedadas,
vampirizam a economia dos menores através de juros insustentáveis, e quando
estes não aceitam participar de seu capitalismo ou regime cultural se dizem
desafiados em sua moral acreditam-se no direito de destruir pessoas, culturas e
dignidades, com a desculpa de libertá-los, tornando escravos livres de seu
capitalismo doentio e egoísta.
Que acaba
proporcionando comercialmente uma postura materialista, tornando cada ser que
anda e pensa como adversário gratuito. Se o colega de trabalho possui melhores
qualificações, passa a ser alvo de caça, para não oferecer perigo á sua
ascensão financeira, e se esta acima profissionalmente possuindo as mesmas
qualificações torna-se insubordinável, demonstrando ciúmes e inveja, causando
intrigas e fofocas, o que lhe dá um falso bem estar, contempla o outro não como
irmão, mas confunde cabeças com degraus de crescimento.
Surge em nossas
mentes uma opressão interna, tornando o homem moderno uma trincheira ambulante
pronto para defender-se, ou seja, sempre reagir.
Os problemas
do mundo em que vivemos serão resolvidos por nós seus habitantes através de uma
mudança individual, contemplando o mundo como uma grande e única família, onde
somos separados momentaneamente por necessidade de aprendizado evolutivo do ser
individual, que precisa conviver com alguns em especial e influenciando a
sociedade por consequência, contribuindo como progresso onde vive. Descobrindo
que todo e qualquer problema se resolve com sua ação espontânea e consciente.
Que suas necessidades são também as de seus irmãos.
Desta forma
Jesus nasce naturalmente na manjedoura de nossa alma, nos impulsionando, a
verdadeira religião, que é a do amor, fazendo a religião convencional tornar-se
uma filosofia de vida, pois a mesma representa estágios de entendimento de
Deus, onde afins se atraem, elegendo como culto de adoração o templo da
consciência tranquila, que gera a paz e a igualdade.
Para os
omissos e comodistas, este é um sonho distante e talvez inalcançável, alegando
que antes disso precisa-se estabelecer o ecumenismo, e por nada querer, mudam
constantemente de religião, pois entra vazio e sai vazio, pois só veem os defeitos
humanos sem verem os seus ou quando veem deixa a mudança para amanhã ou para
próxima jornada no mundo.
Os que
despertam da consciência de sono assumem seu papel constante, convertem-se ao
evangelho tornando Jesus seu guia e modelo para as mais diversas situações,
tornando seus passos rastros de luz a iluminar o caminho dos que com ele na
jornada do mundo viajam.
Convertem
suas vidas ao bem e ao belo, fazendo-se úteis e importantes á sociedade, e em
cada olhar vê Jesus, tratando o próximo como tal, afirmando-se como o apóstolo
dos gentios, “Não sou mais eu quem vivo, mais Cristo vive em mim”.(Paulo de
Tarso)
Se tiver que
duelar que seja as vossas virtudes contra nossas más tendências, para
converter-se em homem de bem no mundo e para o mundo.
Peço que se gostou ou não do que leu deixe-nos um comentário, ou mande-nos um email com suas duvidas e criticas, ou sobre o que gostaria de saber sobre a visão kardeciana que dará ferramentas para outro artigo.
Nosso email : ricardo.kardeciano@hotmail.com
Paz e Bem sempre.
caro kardeciano
ResponderExcluirO duelo é sempre uma constante no espiritismo, ha sempre aqueles que se açha superior ao outro por que tem um conhecime
Muito bom o artigo, porém, nós já estamos no Espiritismo, para vencer-mos os nossos vícios morais, mas, a evolução continua...parabéns ricardo
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