domingo, 24 de março de 2013

O espiritismo oferece riscos aos transtornos mentais?


Este texto é uma resposta, a um artigo publicado no website : Hypescience de autoria da Farmacêutica Generalista e colaboradora na pesquisa mental Fernanda Marinho, cujo o titulo do referido artigo é: Os riscos do espiritismo para o transtorno mental.
Você que já esta acostumado a ler nosso blog, sabe que uso sempre que possível exemplos reais e práticos,  sempre fundamentando a nossa argumentação em conceitos doutrinários.
Todo estudante da doutrina espirita e da mediunidade sabe que alguns transtornos mentais, tem sintomas parecidos, e em alguns casos iguais a mediunidade, e alguns outros são muito parecidos com a obsessão.
Mas todo centro espirita que se fundamenta na razão, não classifica sintomas de obsessão e sintomas de mediunidade,  como obsessão e mediunidade.
Pois sabemos que para tenhamos certeza de influencia espiritual em tal ou qual pessoa é preciso estudo e experimentação.
Que as fichas utilizadas para o auto-controle do passe, como fluido terapia em quase sua totalidade esta inserida a advertência : O Tratamento espiritual não dispensa o tratamento médico.
Que os atuais livros em que existe uma leitura da espirita dos transtornos mentais pela ótica da psicologia espirita, como os livros de Joanna de Angelis, é comum você ler a recomendação de tratar tais transtornos com terapias conjuntas, ou seja, Terapia Psiquiátrica , Terapia Psicológica e Fuido-Terapia, ou Terapia pelo Passe, ou simplesmente o tratamento espiritual.
Então se ocorrer de uma pessoa que chegue a casa espirita, jamais o atendente fraterno, (ou o entrevistador, termo que embora muito usado, não me acostumo falar ou ouvir)  deixará de recomendar a ajuda médica, por mais que o seu interior ele carregue a certeza que o caso de Fulano de Tal é espiritual, ele sabe que como humano pode se enganar, e esse diagnostico cabe a um especialista no assunto…
Assim sendo a preocupação da referida autora não tem eco…
No dia que tomei conhecimento do texto fiz um comentário no referido partindo de minha experiência dentro do lar, com meu irmão que nos deu oportunidade, a mim e aos meus familiares, a conviver durante 30 anos com a esquizofrenia, comentário este que reproduzo logo abaixo, já distante do calor da emoção com que escrevi no dia, por isso o achará um pouco diferente, ou mais inteligível:

Em 1977 meu irmão teve um problema e foi levado exclusivamente a um psiquiatra…
Devido a ouvir o que ninguém ouvia, e ver o que ninguém via,eis o diagnóstico do psiquiatra : Esquisofrenia.
Tratamento:

Internação no Juqueri.
Internação no antigo Prates.
Internação no antigo Pinel.
Internação no Hospital Vera Cruz.
TO - Terapia ocupacional e medicamentosa, eletrochoques…
Desde 1977 foi aumentando o numero de medicamentos, pois ao longo do tempo foi sendo assimilado pelo organismo, levando-o a uma dependência quimica de droga licita mediante a receita de um psiquiatra…
Em 30 anos usou somente os recursos da psquiatria, sem JAMAIS recorrer ao espiritismo…
Em 2007 veio a óbito, sem ter tido cura.
Com perda total de caligrafia que antes de 1977 era linda, tornou-se ininteligivel…
Ficou dependente de psicotrópicos…
Cada vez em dose ascendente…
Lendo seu artigo questiono-me…
Será que se tivesse recorrido ao espiritismo teria havido cura ?
Vendo a vossa profissão : Farmaceutica pergunto-me…
Seu artigo tem como objetivo defender a busca de medicamento ?
Essa busca leva a cura ou a dependencia ?
Se leva não dependencia quem lucra o paciente, ou a industria farmaceutica?
Seria a sua defesa, a defesa do seu patrão e do seu emprego?
As doenças ou transtornos mentais são catalogados pela psiquiatria …
Mas a psiquiatria tem a cura para esses transtornos ?
Existe cura através da ação medicamentosa para a esquisofrenia e outros transtornos mentais?
A psiquiatria somente como foi oferecida ao meu irmão gerou que tipo de controle sobre a doença ?
Será que com espiritismo essa história teria outro final ?


Estes dias lembrava-me deste texto, e de meu comentário, vindo a lembrar-me de um grande amigo meu, respeitado escritor espirita com alguns livros publicados, e inclusive pela Federação Espirita Brasileira, que em conversa de nosso cotidiano narrou-me que na sua juventude sua família tinha o internado, em hospitais psiquiátricos da capital cearense, como esquizofrênico, sendo submetido aos mesmos tratamentos de meu irmão, inclusive na mesma época já que ambos tem idade próxima um do outro.
Só que este amigo ele chegou a uma casa espirita e sua esquizofrenia foi tratada na casa espirita, com passe e desobsessão, em conjunto com o tratamento psiquiátrico, em pouco tempo curou-se , tendo uma vida digna e produtiva, levando-o a uma carreira em um banco de forma brilhante, desenvolveu e exercita a mediunidade de forma excelente, e quando o vimos ele prestar um vestibular em faculdade publica e ser o primeiro colocado entre milhares de concorrentes, amigo este que se me permitir, dou-lhe nome e sobrenome e cito os livros que escreveu…
Olho-o e amo-o como a meu irmão, e sinto-me honrado com suas conquista e com a vitoria sobre si mesmo…
E faço-me sempre que penso, em Jorge e em X…
Pergunto-me será que se meu irmão tivesse sido submetido ao tratamento espirita assim como X, ele estaria ainda encarnado?
Seria independente mental e fisicamente, de forma produtiva e destacada de forma que X ?
Embora sempre nos amamos e admiro sua imensa capacidade de perdoar e de não guardar magoas, admito que gostaria de ve-lo assim como X em uma posição social agradável, já que antes de sua doença minha mãe foi chamada por um gerente do Hotel Hilton, para saber se ela criaria oposição quando ele completasse 18 anos poder trabalhar no Hotel Hilton da Austria…
Em nenhum momento me oponho as conquistas do conhecimento da psiquiatria, dos químicos e farmacêuticos sobre o avanço da medicina, e do uso dos medicamentos.
O que gostaria é que as pessoas de ciência e as próprias casas espiritas, estudassem os casos por elas atendidos,  criando prontuários, documentando-os para que não sejamos alvos de achismos.
Já que respeitamos a posição de muitos deles,  e se o são homens e mulheres de ciência deveriam prestar a atenção, nos casos onde são acompanhados por doutrinas e religiões, para saber se há ou não diferencial entre os casos, para um julgamento isento de preconceito como deve ser toda e qualquer ciência…



2 comentários:

  1. Acredito que ambos os tratamentos torna a melhora e mesmo a cura, pois muitas doenças estão incobertas por sofrimentos tanto fìsicos e mentais e epirituais também. A ajuda terapeutica psicologica e Espiritual gera um, grande avanço nos transtornos assim referidos.A medicina já atesta e muitos médicos já estãoi ncentivdo o tratamento conjugado. È necessário espalhar e divulgar os casos acertivos. Em nota:è preciso supera o mêdo e o preconceito também nos meio Espírita.È mais os médicos estudiosos da Doutrina devem ser apresentar com naturalidade nos hospitais tradicionais.

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    1. O texto foi uma resposta indagativa a um texto detrator, infundado e superficial.
      Admiramos o papel da AME- Associação Médico Espirita, que atuam nos Estados e Brasil.
      Reconhecemos o papel da Psicologia e de alguns Psiquiatras.
      Como cidadão tenho cobrado em Eventos que participo representando a ONG ao qual trabalho, para que O MEC Ministério da Educação e Cultura e o Ministério da Saúde para que ao menos todas as UBS Unidades Básicas de Saúde, tenham Psiquiatras para atendimentos aos Transtornos Mentais, que devido ao grande procura e a falta de profissionais, torna difícil um atendimento com qualidade na rede publica.
      Segundo estes dois Ministérios existe uma iniciativa para parceria e incentivo a formação de 200 destes profissionais, a nível de Brasil o que não atenderia o minimo de demanda , se fosse a nível da cidade de São Paulo seria aceitável e um passo para o reais tratamentos de pessoas que buscam o atendimento.
      Sendo assim me posiciono ao lado de Profissionais e gostaria que os Espiritas fossem menos tímidos se revelar como ao atuarem como cidadão em qualquer Profissão que for.
      Agradeço sua rica participação ao nos convidar a pensar outro ponto de vista, contribua sempre.
      Que o amor seja o sol de nossa vida iluminando e aquecendo nossas relações interpessoais.
      Paz e bem!

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