terça-feira, 24 de julho de 2012

Morte e Desencarnação.



Entendemos a morte como a cessação da vida biológica.
Desencarnação a separação definitiva do Espírito de seu corpo físico.
O fato de ter ocorrido  à morte biológica não significa dizer que ocorreu a desencarnação.
Por quê?
Entendamos o seguinte o que prende o Espírito ao corpo?
O fluído vital existente em todos os seres e apropriado para cada espécie, este fluído vital ele atua de forma semelhante uma cola, que prende o Espírito.
Cada um de nós recebe uma cota de acordo com o com que venhamos desenvolver neste abençoado planeta escola, ou o tempo que nos propomos a estagiar por aqui ou em um mundo semelhante a este, com o passar dos anos naturalmente ele se extingue como uma bateria ou um combustível  em um carro.
Porque esta comparação porque havendo necessidade os Espíritos Superiores podem adicionar mais ou abreviar retirando-o.
Então quando uma existência se processa sem solução de continuidade a morte biológica se dá através da desencarnação.
Porque o fluido vital que prende o Espírito ao corpo extinguiu-se de forma que o corpo não mais consegue manter o Espírito, libertando-o com naturalidade.
Quando de alguma forma este processo natural é interrompido de alguma maneira existe uma necessidade de um tempo para o desgaste destes fluídos para que ocorra a desencarnação, o desenlace como é conhecido popularmente.
Significa dizer que em um caso que a desencarnação ocorra fora do que entendemos como padrão natural, venha causar dor ou sofrimento, pois existem mortes prematuras de forma violentas que são programadas visando um resgate anterior, nestes casos Espíritos já iniciam o processo antes do desencadear da morte violenta.
Em casos como suicídio direto, o tempo de desencarne estará atrelado ao que desencadeou o suicídio, a consciência da continuidade da vida as suas aquisições em nível de experiência espiritual, ou seja, podem ser beneficiados pela ignorância Espiritual e de sua condição, de seu papel no mundo.
O suicídio indireto  conforme a questão 952 de o Livro dos Espíritos, desdobrar e no da mesma, diz que:
O suicídio indireto é mais culpável, pois se teve tempo para raciocinar  sobre o que lhe auto infligia lentamente enquanto em casos de suicídio direto que o ser agia abruptamente, agia sem muito raciocinar.
O que seria O suicídio indireto?
É a agressão vagarosa através dos vícios, de errada alimentação para mais ou para menos, ou o uso de substancias que venham a agredir sua saúde como o excesso de álcool e medicamentos e tabaco e o uso de drogas entorpecente dos sentidos.
Como somos individualidades não podemos definir de forma igual à conseqüência individual, pois cada ser é um somatório de ações, merecimento, conhecimento.
Qual o procedimento ideal perante a morte?
Orar para Deus possa enviar os bons Espíritos para ajudar o individuo a entender compreender e aceitar e a prosseguir na antiga morada, que para muitos se apresenta como nova devido ao esquecimento do passado que também entorpece com mais afinco as lembranças da realidade espiritual, para que o individuo em experiência no mundo material tire total proveito desta experiência.
Sendo assim podemos interferir diretamente com nossas preces impulsionada pela nossa fé que funciona como veiculo de comunicação com nosso Pai, e que reverte em forma de bênçãos à pessoa a qual dirigimos a nossa prece, além da fé o amor como define Pedro em carta que leva o seu nome "o amor cobre a multidão de pecados", o amor pode mudar os rumos de nossas vidas impulsionando para Deus.
Fé, amor eis a energia pulsante e atuante no universo.
Morrer nem sempre significa desencarnar.
Mas em si representa uma etapa vencida e uma nova etapa iniciada, assim como nascer ou reencarnar...

Ricardo de Lima

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