terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Dividindo reflexões sobre estigma social e realidade.





Recentemente vi em uma das idas e vindas por essa Fortaleza que amo,em um ônibus e passei a prestar a devida atenção após ouvir de uma mãe dizendo para seu filho esta frase: "Fulano pai de Cicrano é ladrão, por isso mininu não quero você andando com Cicrano."
Aquilo ressoou tão fundo em minha mente que passei a questionar...
Se fosse meu filho teria a mesma preocupação, e advertiria o meu filho daquela mesma forma?
Se sim ... 
Estaria estigmatizando!
Será que minha forma de estigmatizar esta somente atrelada aos extremos ou ela se mistura as minhas interpretações de mundo, e sobre o mundo?
Se fosse empresario admitiria ao corpo de minha empresa um ex-presidiário?
Eu acredito na capacidade de transformação e redenção de um indivíduo? 
Todos podemos errar ? 
Todos podemos recomeçar?
Eu olho nos olhos das pessoas ou em seus uniformes?
Quando estou trabalhando eu tentei alguma vez saber da pessoa que zela pela limpeza do ambiente onde trabalho o alcance de seus conhecimentos, ou não sei nem o nome dele ou dela?
Será que as pessoas são iguais para mim?
Quando uso um dito banheiro publico me incomodo se encontro uma pessoa em situação de rua usando o mesmo banheiro que eu?
Se Cicrano fosse você, e Fulano fosse seu Pai...
Você seria uma má influencia para meu filho?






Peço que se gostou ou não do que leu deixe-nos um comentário, ou mande-nos um email com suas duvidas e criticas, ou sobre o que gostaria de saber sobre a visão kardeciana que dará ferramentas para outro artigo.
Nosso email : ricardo.kardeciano@hotmail.com
Paz e Bem sempre.

Um comentário:

  1. Verdade, cada um nasce no meio que precisa superar as dificuldades antes provocadas ou ainda presentes dentro de nós. E para vencê-las, precisamos de tolerância, força de vontade e compreensão dos nossos semelhantes. Não é estigmatizando a situação que vamos ajudá-los. Eu pretendo nunca dizer isso a meu filho em sã consciência.

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