sábado, 28 de janeiro de 2012

Amor além da vida - O Pensamento



Este enfoque inicia-se no momento que Christie rompe seu contato com mundo físico e resolve ir ao encontro de sua nova realidade, "a espiritual", o filme se compõe de vários princípios semeados logo no inicio que se costuram afirmando-se.
Sua esposa escreve em seu diário: "A vida de Chris gira em torno de quadros, seus cartões postais também eram quadros, ele focava sua vida na arte, na pintura," ou seja, nas pinturas de sua esposa para que de alguma forma a pudesse agradá-la.
Ele despede do mundo físico, vê-se andando por um túnel, depois de despertar de um aparente sono encontra-se em uma pintura viva, pois agora ele á compõe, e nessa composição encontra sua antiga cadela, propondo uma reflexão para si mesmo que se estaria no céu dela, ou que ela estaria em seu céu? 
Desdobra-se em quadros e mais quadros pintados por Anne, e de qual ele fazia parte, propõe que o céu pra onde todos vão, não é ruim.
Com ajuda de seu instrutor no mundo espiritual ele descobre que tudo é sua composição, impulsionada por toda construção mental de sua esposa, que basta querer, que as coisas se materializam no novo mundo, em seu mundo.
Partamos um pouco do colorido cinematográfico e misturemos, ou costuremos com tudo que temos sabido por meio da Doutrina Espírita e dos Espíritos Espíritas que trouxeram tais informações a esse respeito.
Os Imortais ensinam a Allan Kardec que: 
Se eu desejar a praticar uma agressão, para a realidade espiritual a agressão já existiu, o que faltou foi a oportunidade de se materializar o desejo.
Yvone Amaral Pereira em um de seus livros, que se a memória não me falha (No Invisível), ela narra um caso que em uma determinada casa que ela chegou,  viu um Espírito que ela descreveu como um senhor que vivia alheio a realidade atual, que embora ele estivesse em uma metropole para o referido Espirito, aquele mesmo local era um sitio, onde ele tinha sua criação de galinhas, e vivia i ilusoriamente sua vida distante das mudanças que ali vieram e ocorreram.
André Luiz e Manoel Philomeno de Miranda descreve construções e mais construções espirituais, informando que era a ação em conjunto de seres espirituais  que tornavam possíveis tais construções superiores para atendimento de determinados fim. Andre Luiz vai mais longe dizendo que as zonas de vibrações menos elevada era sustentado e mantido por nos encarnados e desencarnados, em seus pensamentos, e com seus pensamentos.
O que o filme levanta a questão para que seja discutida a idéia da possibilidade de cada um ter em si sua própria construção de mundo na realidade espiritual levando-o a interpretar de forma diferenciada, o que e comum nos pensamos, só que em um enfoque diferente, acostumamos a pensar o mundo dos Espíritos, ou o mundo espiritual em uma realidade que embora criado por nós em forma de penas e gozos, ainda carregada de ranço de crenças antigas, quantas vezes paramos pra repensar essas verdades, de ver um enfoque diferente com princípios iguais , ou seja temos como Allan Kardec em o livro dos Médiuns cogitar essa realidade como laboratório.
De certa forma mesmo que exageradamente o filme nos chama atenção a este poder criativo através do pensamento.
E na realidade se tivéssemos só a obra Kardeciana para avaliar o filme, nós apontaríamos essa força, e essa construção pelo poder de nossos pensamentos e vontade, que agiria junto ao fluido cósmico universal dando forma.
Porque conforme os Espíritos na codificação, ocorre a mesma coisa,  ao nosso perispírito, este assume a forma que quisermos, e ou como nos apresentamos na forma de ultima encarnação, isso se da pela necessidade de sermos reconhecidos e identificados, mas que podemos assumir a forma ou desta ou de outra existência que tivemos, sendo assim entendemos a forma de Emmanuel se apresentar, a época em quevestiu o corpo do senador romano, e o próprio Emmanuel em seu livro Roteiro ele diz, que a capacidade de ação sobre fluidos  e  esta atrelada ao conhecimento destas forças, ou seja, agir na realidade espiritual com seu pensamento e vontade, esta estritamente ligado a hábito e controle, do que evolução moral.
Embora admitamos que sua ação é limitada de acordo com a moralidade, e a sua conformidade com as  leis que presidem o universo, mas é validade pelas narrativas de André Luiz e Manoel P. de Miranda, pelas deformações espirituais causadas pela hipnose, e ou para assustar.
Para quem fica exclusivamente com as elucidações da obra kardeciana se encanta com tal filme, quem se atem as obras psicografadas tem a dificuldade de aceitar esse tipo de realidade e para quem não sabe sobre a existência de uma, e de outra realidade, só consegue ver a beleza do filme, em sua narrativa romântica.
Em hipótese alguma dizemos que fora da interpretação de Kardec não há boa interpretação, ou que as obras psicografadas rodeiam para assegurar ou falar disso como realidade, mas em entrelinhas.
O que nos permite o espiritismo é levantar questões que estimulem nossa racionalidade para a aquisição do conhecimento.
Do ponto de vista nosso, o objetivo é demonstrar as possibilidades criadoras de nosso pensamento no fluido cósmico universal, nos convidando a entender nossa capacidade de deuses.
Agora no momento que ele identifica mudanças em uma das paisagens criada por um quadro de sua esposa, e que em momento de revolta ela muda esta construção  imediatamente esta mudança ocorre na realidade espiritual, que choca o esposo e nós acostumados a ter noticias desse poder e ver materializado de forma poética pela cinematografia, temos noticia de duas realidades que se interpenetram alterando-se, interagindo-se.
Vemos Espíritos familiares o conduzindo ao aprendizado de forma que não ferissem seus reais valores, e que de uma forma ou de outra o conduzisse ao desfecho do filme que seria o socorro de sua amada, seus amados filhos, mascaram sua antiga aparência física para mostrar-se em essência, ou seja, carrega a sublime mensagem de que o essencial é invisível aos olhos, mais acessível ao coração.
Assim tratam-nos Espíritos, dosando o nosso aprendizado na jornada evolutiva, o fato de não carregar uma bandeira de obrigatoriedade em discutir uma filosofia ou uma doutrina levanta questões filosóficas de alta importância, que faltou em filmes que carregam o selo de espírita.
Então de nosso entendimento temos um enfoque diferente para velhas questões e que se fosse ao tempo de Kardec teríamos excelentes discussões na Revista Espírita debatendo essas questões.
Deixo o convite assistam ao filme, e levem as questões para desenvolvimento em grupos de estudos e vamos vendo onde nos levam...
E uma questão que não fecho ainda, pois Allan Kardec dá base, tanto para Yvone em sua narrativa, quanto para Andre Luiz e Manoel Philomeno.
E você o que pensa sobre essas questões?




Peço que se gostou ou não do que leu deixe-nos um comentário, ou mande-nos um email com suas duvidas e criticas, ou sobre o que gostaria de saber sobre a visão kardeciana que dará ferramentas para outro artigo.
Nosso email : ricardo.kardeciano@hotmail.com
Paz e Bem sempre.


4 comentários:

  1. Acho que conseguiste detalhar de forma indiscutivelmente esclarecedora toda a temática do filme!
    Eu já assiti e agora já o vejo de outra forma.

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  2. De la película he visto solo el trailer porque no he tenido ocasión de verla completa, pero el trailer me ha gustado mucho; creo que el actor es muy adecuado para ese personaje.
    Nos viene a mostrar el gran colorido y belleza que existe en el ambiente y los paisajes del otro plano de la existencia; inclusive la presencia de su perro, que me falta precisar si para el personaje es real o solamente es creada desde su mente en los ambientes de ese plano. Precisamente la duda que me asalta con respecto a ese detalle de la película es que si la presencia de su perro es real, ¿cómo es posible, cuando por la propia Codificación sabemos que las almas de los animales reencarnan de modo compulsivo e inmediato?
    Si se me puede dar una respuesta a esta duda, lo agradeceré enormemente.
    Saludos cordiales

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  3. Uma contribuição muito importante. Muito obrigado.

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